ORÁCULOS E TERAPIAS

terça-feira, 12 de agosto de 2014

ANABI

Nome científico: 
Potalia amara Aubl. 

Família;

Sinônimos botânicos: 
Nicandra amara (Aubl.) Gmel.

Outros nomes populares:

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: 
adstringente, mucilaginosa.

Indicações: A infusão dos ramos novos é anti-sifilítica e "o decocto das folhas, graças às suas propriedades adstringentes e muci-laginosas, é também útil contra as oftalmias ou conjuntivites e doenças das pálpebras". 

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:
CUIDADO:
TÓXICA.

Efeitos colaterais:
doses maiores que o indicado provoca vômito, sintomas de intoxicação.

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero: 
Potalia. 

AMORA-PRETA

Nome científico:
Rubus brasiliensis Mart.

Família:
Rosaceae.

Sinônimos botânicos:
não encontrado.

Outros nomes populares:
amora-verde, amoreira-da-selva, amoreira-do-mato, framboesa-negra, sarca-amoreira.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
adstringente, diurética, laxante.

Indicações:
diarréia de sangue, disenteria, enfermidade da cabeça, escorbuto, espasmo, febre inflamatória, icterícia.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero:
Rubus.

AMORA

Nome científico: 
Morus alba L.

Família:
Moráceas

Sinonímia popular: 
Amoreira (variedades negra e branca)

Sinonímia científica:
Morus nigra L.

Nomes em outros idiomas:
Alemão: maulbeerbaum; Espanhol: moral; Francês: murier; inglês: mulbery tree; Italiano: gelso

Parte usada:
Folhas, frutos, raízes, cascas

Propriedades terapêuticas:
Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante, diurética, antidiabético (variedade nigra), dor de dente, reduz pressão sanguínea, antiinflamatória, tônica.

Princípios ativos:
Morus Alba (branca):
adenina, proteína, sais, glicose, flavonóides, cumarina, taninos;
Morus nigra (preta):
Os frutos contém vitaminas A, B1, B2, C. Os frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, goma e matérias corantes com 85% de água, adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteínas, tanino, cumarina, flavonóides, açúcares.

Indicações terapêuticas:
Dor de dente, pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas
Frutos:tônico, laxante
Folhas: antibacteriana, expectorante,sudorífero
Cascas: anti-reumática,reduz a pressão sanguínea, analgésica
Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante

Principios ativos: 

Uso medicinal: 
São conhecidas duas variedades alba e nigra. A segunda com frutos negros e a primeira com frutos brancos. No século XVI, na Europa, se empregavam tanto os frutos como a casca e as folhas da amora negra. O fruto para as inflamações e hemorragias, a casca para as dores de dentes e as folhas para as mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. Apesar da amoreira estar desaparecendo da matéria médica na Europa, a amoreira branca segue sendo muito empregada na China como remédio para tosse, resfriados seguidos de febre, dor de cabeça, garganta irritada e pressão alta. Com o conceito chinês de yin e yang, a amoreira branca é empregada para dissipar o calor do canal do fígado, que pode levar a irritação dos olhos e afetar estados de ânimo e também para refrescar o sangue. Portanto é considerada um tônico yin.
Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora negra para estimular a produção de insulina na diabetes.

Dosagem indicada: 
Inflamações da boca:
espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras,recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos freqüentes com este suco diluído em pouca água.
Dores de dentes:
Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.
Diurético:
Infusão: deixar em infusão, até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.
Garganta, tosse:
Xarope:
esmagar ao máximo algumas amoras negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos.Em caso de tosse,dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.
Estômago(inapetência):
Decocção: ferver 20g de cascas de amoreira branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições.
Intestinos (prisão de ventre):
Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã, em jejum, e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas):
Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
Pressão sanguínea alta:
Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
Febre: 40 a 80g de folhas por litro em infusão.
Diabetes:
Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.

Contra-indicações: 
Não se deve consumir o fruto em caso de diarréia. Não se deve administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonares. Em caso de dúvida deve-se recorrer ao médico.

Curiosidades: 
A amora é cultivada pelas suas folhas que são o alimento exclusivo do bicho da seda.A cultura da amora se estendeu pelo mediterrâneo junto da qual se cria o bicho da seda.

AMOR-PERFEITO

Nome científico:
Viola tricolor L.

Família: 
Violáceas

Sinonímia popular:
Violeta-tricolor,violeta-de-três-cores, amor-perfeito-branco, flor-da-trindade

Nome em outros idiomas:
Alemão: stiefmütterchen; Francês: pensée du bois; Espanhol: pensamiento, trinitaria; Inglês: pansy; Italiano: viola del pensioero.

Parte usada:
A planta toda

Propriedades terapêuticas:
Antiinflamatória,expectorante,estimulante,sudorífica,diurética,depurativa, emoliente, antitumoral, laxante.Especialmente útil no tratamento do eczema úmido.Atua favoravelmente sobre os gânglios linfáticos.

Princípios ativos:
Flavonóides,Saponinas,Alcalóides,Taninos,Violarrutina,Violanina,Mucilagens,Resina,Glucosídeos, contém sobretudo um óleo essencial, a violaquercitrina-flavona, um metil éster do ácido salicílico.

Indicações terapêuticas:
É um reputado "depurativo", muito utilizado no tratamento de fundo de diversas afecções cutáneas: acné, eczemas, ictiosis, psoriasis, urticaria, herpes, icterícia,doenças cardíacas nervosas.
Gripe, resfriados, bronquitis.
Estados em que se requieram um aumento das diuresis: afecções genitourinarias (cistitis, ureteritis, uretritis, oliguria, urolitiasis), hiperazotemia, hiperuricemia, gota, hipertensão arterial, edemas, regimes acompanhado de retenção de líquidos.
Uso tópico: feridas e ulcerações dérmicas, bucais, blefarites, conjuntivites, estomatites, parodontopatías, faringites, dermatites, eritemas, plurito, vulvovaginitais.

Informações complementares.

Origem:
 Europa

Usos medicinais: 
É muito empregada desde os tempos remotos.Homero conta que os atenienses a utilizavam para moderar a ira. Utilizavam uma guirlanda de flores da Viola tricolor para prevenir dores de cabeça e enjôos. Os chineses utilizam a espécie Viola yedoensis de forma similar. Esta última também empregada em tratamento do eczema infantil grave em um hospital de Londres.
As folhas secas da Viola tricolor, pulverizadas ou misturadas com mel até formarem uma pomada, aplicadas sobre as feridas, ajudam a cicatrizá-las. Para curar infecções cutâneas, tratam-se as partes afetadas com compressas de gaze embebidas em uma infusão da planta. A decocção alivia também as dores reumatismais e trata as afecções de pele, dermatites e eczemas. A infusão, que também pode ser bebida, combate as afecções do sangue, a debilidade nervosa, o cansaço, as doenças cardíacas nervosas e icterícia, pois estimula o metabolismo.
Constitui um bom expectorante devido a seu alto conteúdo em saponinas e também tonificam e fortalecem os vasos sanguíneos.
Emprega-se como cosmético para limpeza de pele e como loção capilar contra a queda do cabelo. Serve para gargarejos. As raízes são eméticas.

Modo de usar: 
Infusão para uso geral: Prepara-se infusão de duas colheres de café por xícara de água fervente, deixe descansar por um quarto de hora. Adoçar com mel. Em virtude dos efeitos eméticos do amor-perfeito, desaconselha-se o aumento das doses.
Xarope: triturar uma colher média de flores secas e colocar em maceração durante uma hora em 250g de água fervendo. Filtrar. Dissolver a quente, sem ferver, 250g de açúcar. Tomar de 5 a 6 colherinhas ao dia.
Depurativo:
Infusão: macerar, por uma noite, 8gr de flores e folhas secas de amor-perfeito em um quarto de litro de água fria. Pela manhã, ferver tudo, adicionando 100gr de leite açucarado. Filtrar a bebida e ingeri-la em jejum. Continuar o procedimento por 3 semanas.
Feridas,chagas e úlceras:
Cataplasma: para favorecer a cicatrização, fazer compressas com flores e folhas frescas e esmagadas de amor-perfeito, misturadas com leite frio.
Infusão: por durante um quarto de hora uma colher de flores secas trituradas em uma xícara de água fervendo. Tomar de 2 a 3 vezes ao dia. Adoçar com mel.

Contra-indicações:
Não se deve administrar doses muito altas, já que a planta contém saponinas que podem produzir náuseas e vômitos. Seu uso como diurético na presença de hipertensão, cardiopatias ou insuficiência renal moderada e grave, só deve usar sobre prescrição e controle médico, ante el peligro que puede suponer el aporte incontrolado de líquidos, la posibilidad de que se produzca una descompensación tensional o, si la eliminación de potasio es considerable, una potenciación del efecto de los cardiotónicos.
Tener en cuenta el contenido alcohólico del extracto fluido, de la tintura y del jarabe.

Curiosidades: 
No livro de Shakespeare Sonho de uma noite de verão, o amor perfeito é a flor que Oberon pede a Puck encontrar para fazer adormecer Titânia.

AMOR-CRESCIDO

Nome científico:
Portulaca pilosa L

Família: 
Portulacaceae.

Sinônimos botânicos: 
Portulaca ehrenbergii Poelln., Portulaca foliosa DC., Portulaca gagatosperma Millsp., Portulaca karwinskii Fischer & Meyer, Portulaca mundula I.M. Johnst., Portulaca papulosa Schltdl. ex Poelln., Portulaca parvula A. Gray, Portulaca pilosa fo. mexicana D. Legrand, Portulaca teretifolia Kunth.

Outros nomes populares:
amor crescido, flor de seda, alecrim-de-são-josé

Características botânicas: O gênero Portulaca inclui plantas herbáceas, com folhas geralmente alternas, portando na axila tricomas muito ou pouco desenvolvidos e flores com duas sépalas, 4-5 pétalas livres, estames numerosos e ovário ínfero. A espéciePortulaca pilosa é caracterizada por apresentar tricomas axilares conspícuos, interaxilares e folhas lineares, hábito prostrado e flores purpúreas.

Constituintes químicos:
mucilagem, sais minerais, principalmente fósforo e potássio. 
A composição nutricional é semelhante a espécie Portulaca oleracea (ver beldroega). 
Análise alimentícia em g/100g de Portulaca oleracea: proteínas (1,60g), lipídeos (0,40g), carboidratos (2,50g), cálcio (140,00g), fósforo (493,00mg), ferro (3,25mg), retinol (250,00mg), vitamina B1 (20,00mg), vitamina B2 (100,00mg), niacina (0,50mg), vitamina C (26,80mg). (Franco, G., 1992). 

Propriedades medicinais:
diurético, hepato-protetor.

Indicações:
problemas estomacais, diurética , cicatrizante , analgésica e queda de cabelo. Também é indicada como hepato-protetor, contra diarréia, erisipela e queimadura. As folhas são utilizadas na forma de xampu para lavar e dar brilho aos cabelos.

Parte utilizada:
As Folhas. 

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar: 
infusão e/ou sumo dos ramos.

Algumas espécies do gênero:
Portulaca.

AMOR-DO-CAMPO

Nome científico:
Desmodium axillare (Sw.) DC. 

Família:
Fabaceae.

Sinônimos botânicos:
Desmodium radicans Macfadyen, Desmodium reptans (Poir.) DC., Desmodium spirale var. stoloniferum (Rich. ex Poir.) DC., Desmodium stoloniferum (Rich. ex Poir.) Steud., Hedysarum axillare Sw., Hedysarum reptans Poir., Hedysarum stoloniferum Rich. ex Poir., Meibomia andina Rusby, Meibomia axillaris (Sw.) Kuntze, Meibomia reptans (Poir.) Kuntze, Meibomia sintenisii (Urb.) Britton, Meibomia umbrosa Britton, Nephromeria axillaris (Sw.) Schindl.

Outros nomes populares:

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
Possui propriedades antiasmáticas, antihistamínicas, antinflamatórias, antianafiláticas, antiespamódicas, depurativas, broncodilatadoras, durética, laxativa e vulnerárias. É também usado para o tratamento do nervosismo, infecções vaginais, malária, purificador do sangue, desintoxicante do corpoi, e tratamento contra a asma. Ainda com o nome de amor-agarrado, é usado na medicina como depurativo do sangue, diurético, elimina corrimento da uretra e da bexiga, rins e doenças do fígado.  É benéfica em aplicações em moléstias de pele como herpes e impigens.  
Indicações:
blenorragia, diarréia, dores no corpo, leucorréia.

Parte utilizada:
raiz e folhas.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
através de chás das raízes ou das folhas secas, e através de banhos preparados com as folhas e raízes.

Algumas espécies do gênero:
Desmodium.

AMIEIRO

Nome científico:
Alnus glutinosa (L.) Gaertn.

Família:
Betulaceae.

Sinônimos botânicos:
Alnus alnus (L.) Britt., Alnus rotundifolia, Alnus vulgaris Hill, Betula alnus.

Nomes em outros idiomas:
amieiro erle (alem.), aliso, alno e humero (esp), aune (fr), alder-tree, black alder, common alder, english alder, european alder e owler (ing), alno (ital.).

Constituintes químicos:
taninos (20%), ácidos graxos (palmítico, esteárico), glucosídeos flavônicos tipo hiperosídeo, emodina (corante), flobafenos, taraxerol, taraxerona, lupeol, fitoesteróides: beta-sitosterol.

Propriedades medicinais:
adstringente (antidiarréico, hemostático local), analgésico local, antipirético, catártica, colerético, descongestionante, emética, febrífuga, hemostática, mucilaginosa, tônico amargo.

Indicações:
chagas, contrações musculares, diarréia, disfunção hepatobiliar, estomatite, febre, ferida, garganta (faringite, tonsilite), hemorróida, leucorréia, inflamações osteoarticulares, mialgias, parodontopatia, úlceras cutâneas, vulvovaginite.

Parte utilizada:
casca do tronco e dos ramos, folhas, raiz.

Contra-indicações/cuidados:
obstrução das vias biliares, gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome de intestino irritável, colite ulcerosa, hepatopatia, epilepsia, doença de Parkinson e outras doenças neurológicas, tratamentos com alcalóides ou sais de ferro (que são neutralizados pelos taninos). Levar em conta também o teor alcoólico da fórmula (extrato, tintura) no caso de grávidas, lactantes e crianças menores de 2 anos.

Efeitos colaterais:
Os taninos podem causar irritação da mucosa gástrica.

Modo de usar:
Como emético usar a casca fresca, pois ela provoca vômito. Para todos os outros fins usar a casca seca.
Uso externo: estomatite, parodontopatia, faringite, vulvovaginite, feridas, ulcerações cutâneas, inflamações osteoarticulares, mialgias, contrações musculares;
- casca pulverizada e folhas: tônica;
- decocção da raiz: gargarejo para inflamações na boca, garganta dolorida, faringite;
- decocção da casca em vinagre para lavagem externa: piolho, problemas de pele (sarna, crostas), reumatismo, inflamações, queimaduras, pés doloridos, hidropisia, cobreiro, impetigo, prurite; cataplasma para inchações de todos os tipos que incluem glândulas aumentadas, escrófula, limpar dentes, firmar gengivas;
- decocção de uma colher de sopa de casca ou folhas em 200ml de água. Para uso interno, beber até 400 ml por dia, dividido em várias doses pequenas;
- decocção para Uso interno: 20 g de casca e folhas por litro de água, ferver 5 minutos e tomar 100 ml 2 a 3 vezes por dia;
- decocção para Uso externo: 20 g de casca por litro de água, fervir 5 minutos e aplicar em forma de compressas, lavagens, colutórios, gargarejos;
- decocção de 30g de casca em um litro de água. Ferver por 10 minutos. Para lavagem de hemorróidas, feridas, chagas e úlceras. Depois de morno, filtrar e realizar lavagens freqüentes, a fim de eliminar as inflamações e as dores conseqüentes;
- decocção para gargarejos de 20g de casca em meio litro de água. Deixar amornar, coá-lo e adoçá-lo com mel, utilizando-o para fazer gargarejos: garganta (faringite, tosse);
- infusão de uma colher de sopa de folhas esmagadas para 250ml água fervente. Deixe esfriar 1/2 hora;
- infusão para irrigações de 50g de casca de amieiro a um litro de água fervente, deixando até ficar morno. Filtrá-lo e empregá-lo para fazer irrigação vaginal. Repetir a operação duas vezes ao dia: leucorréia;
- tintura: a dose é de 1/2 a 1 colher de sopa ao dia;
- pó: dose é de 0,5 a 0,7g ao dia;
- as folhas podem ser usadas escaldadas, aplicando-as sobre as articulações afetadas: analgésico local;
- os ramos com folhas podem ser usados como mosquicida.

Algumas espécies do gênero:
Alnus.

AMENDOIM

Nome científico:
Arachis hypogaea L.

Família:
Fabaceae.

Sinônimos botânicos:
Variações e Subespécies: Arachis hypogaea fo. nambyquarae (Hoehne) F.J. Herm., 1954
Arachis hypogaea fo. typica Hoehne, 1940, Arachis hypogaea subsp. A. sylvestris Chevalier, 1929,
Arachis hypogaea subsp. fastigiata Waldron., 1919, Arachis hypogaea subsp. Hypogaea., Arachis hypogaea subsp. nambyquarae (Hoehne) Chevalier, 1933, Arachis hypogaea subsp. procumbens Waldron, 1919,Arachis hypogaea subsp. sylvestris A. Chev., 1929. Arachis hypogaea var. aequitoriana Krapov. & W.C. Gregory, 1994. Arachis hypogaea var. fastigiata (Waldron) Krapov. Arachis hypogaea var. hirsuta Kohler, 1898.Arachis hypogaea var. Hypogaea. Arachis hypogaea var. nambyquarae (Hoehne) Burkart, 1939. Arachis hypogaea var. peruviana Krapov. & W.C. Gregory, 1994. Arachis hypogaea var. vulgaris Harz, 1885.

Outros nomes populares:
amendoí, jinguba, mancarra, mandobi, mandubi, mendubi, menduí, mindubi, mindubim;

Nomes em outros idiomas:
erdnub (esp); maní, cacahuete ou amendoim (fr); cacahuète, pistache de terre, arachide (ing); peanut (ital.); arachide (ital.).

Constituintes químicos:
ácido ascórbico, ácido glutâmico, alantoinase, alfa-cefalina, amido, araquidosídeo, arginina, atizolamina, betacaroteno, celulose, chorina, fosfolipase, fumarase, glutationa, guanosina, lecitina, leucocianodina, leucodelfinidina, sacarose, tocoferol, vitamina A.

Propriedades medicinais:
afrodisíaca, anti-hemorroidal, antiinflamatória, estimulante, reconstituinte.

Indicações:
pelagra (falta de vitamina), afecções do ouvido, blenorragia, manchas no rosto, hemorróidas, inflamações, nefrites (inflamação de rim), gonorréia, hemorróida, inflamações das mucosas (abrandar), desordens do sangue, tuberculose. estimular o desejo sexual, visão, pele.

Parte utilizada:
planta inteira, sementes.

Contra-indicações/cuidados:
evitar ingerir sementes mal acondicionadas, em locais ou embalagens úmidos ou de procedência desconhecida, pois podem conter fungos prejudiciais à saúde (Aspergiullus flavus, que produz a toxina aflatoxina de forte ação teratogênica e carcinogênica, atingindo principalmente o fígado).
Os óleos de amendoim comestíveis são isentos das toxinas devido ao processo alcalino a que são submetidos no processamento;
A LD50 da aflatoxina para organismos sensíveis é menor do que 1 mg/kg do peso corporal.

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
os frutos podem ser consumidas crús, torrados, assados, na fabricação de paçoca, bolos, tortas, doces, sorvetes, pasta, etc.; as vagens novas podem ser consumidas como vegetal, assim como as folhas jovens;

Algumas espécies do gênero:
Arachis.

AMÊNDOEIRA

Nome científico:
Amygdalus communis L. var. dulcis (Mill.) DC.

Família:
Rosaceae.

Sinônimos botânicos:
Amygdalus dulcis Mill., Prunus amygdalus var. dulcis (Mill.) Koehne, Prunus amygdalus var. dulcis (Mill.) Koehne, Prunus communis var. dulcis (Mill.) Borkh., Prunus dulcis (Mill.) D.A. Webb.

Outros nomes populares:
amêndoa-doce;

Nome em outros idiomas:
alemendro (esp); amandier (fr); almond tree, sweet almond (ing); màndorlo (ital.).

Constituintes químicos:
glicosídeos e ácidos graxos.

Propriedades medicinais:
antiespasmódica, emoliente, laxante, purgativa.

Indicações:
inflamações da pele, calmante da tosse.

Parte utilizada:
amêndoas, óleo das amêndoas.

Contra-indicações/cuidados:
consultar seu médico, visto ser as amêndoas laxativas.

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
- decocção de dez amêndoas doces (sem cascas). Mergulhá-las em água fervente por 30 segundos, esmagá-las em um pilão. Colocar em uma xícara de leite e ferver por um minuto. Filtrar e adoçar com mel. Beber em seguida. Repetir a dose duas vezes ao dia: brônquios (catarro, inflamações), pulmões (inflamações), tosse e bexiga (inflamações);
- leite de amêndoas: esmagar em pilão 100g de amêndoas doces, sem casca, com algumas gotas de água e uma colher de açúcar, até ficar uma pasta homogênea. Colocar num tecido e torcer coletando o líquido. Adicionar um litro e meio de água, 100g de açúcar, algumas gotas de flor de laranjeira. Tomar duas ou três colheres de sopa durante o dia: brônquios (catarro, inflamações), pulmões (inflamações), tosse e bexiga (inflamações);
- pó para lavagem: 150g de farinha de amêndoas doces, 100g de pó de sabão branco, 15g de borato de sódio, 75g de alúmen em pó, 60g de farinha de mostarda, 50g de tanino. Misturar e amassar bem. Colocar uma pitada de pó em uma bacia com água quente e massageando bastante a pele: curar ou prevenir frieiras;
- 60g de óleo de amêndoas doces: beber: intestinos (prisão de ventre), laxativo.
Nota: para crianças e idosos ou pessoas delicada, reduzir a dose à metade;
- emulsão ao ovo: uma gema de ovo, 50g de óleo de amêndoas doces. Bater com um garfo, por cerca de dez minutos. Adicionar, 50g xarope de alteia (vendido em farmácias) e 10g de água de flor de laranjeiras. Ingerir em pequenos goles, durante uma hora: rouquidão;
- infuso das amêndoas a 5% dose máxima diária: 50 ml;
- óleo de amêndoa: aplicação sobre o local da inflamação.
- emulsão de óleo de amêndoa, gema de um ovo, açúcar e água: peitoral para infecções pulmonares, tosses antigas. Tomar entre uma colher de chá a uma colher de sopa 3 vezes ao dia.

Algumas as espécies do gênero:
Amydalus

AMÊNDOA-AMARGA

Nome científico:
Amygdalus communis L. var. amara Ludwig ex DC.

Família:
Rosaceae.

Sinônimos botânicos:
Amygdalus amara Duhamel, Amygdalus communis var. amara (Duhamel) DC., Prunus amygdalus var. amara (Duhamel) Focke, Prunus dulcis var. amara (Duhamel) H.L. Moore.

Outros nomes populares:

Nome em outros idiomas:
alemendro (esp), amandier (fr), almond tree (ing), màndorlo (ital.).

Constituintes químicos:
- Variedades doces: glúcidos, mucílagos, prótidos (20-25%): caseína; lípidos (50%): trioloeína. Complexo enzimático: emulsina, com abundante glucosidade. Vitaminas: A, B1, B2, PP, B5, B6. Sais minerais. Fitosteroles: colesterol, campestrol, estigmasterol, beta-sitosterol, delta 5 e delta 7-avenasterol,
- Variedade amarga: similar a dolce. Porem possue heterósidos cianogénicos: amigdalósido (ao mastigar libera ácido cianídrico), aldeido benzóico.

Propriedades medicinais:
- Variedades doces: O aceite tem propriedades laxantes. Usado tópicamente é emoliente e antiinflamatorio. As sementes e sua emulção aquosa ("leite de almendoas"), tem um grande valor nutritivo.
- Variedade amarga: Por destilação se obtiem a essencia de almendoas amargas, processo em que o amigdalósido se desdobra er aldeido benzóico que é espasmolíco, antitusivo e expectorante.

Indicações:
doenças do estômago e do aparelho urinário, tosse, bronquites, hemoptises, cálculos, catarros vesicais, gonorréias.

Parte utilizada:
As sementes. O azeite se obtém por compressão a frio das sementes maduras de Prunus dulcis (Miller) D.A. Webb var. dulcis, Prunus dulcis (Miller) D.A. Webb var. amara (DC.) Buchheim ou de una mescla de ambas variedades.

Contra-indicações/cuidados:
muito cuidado ou até mesmo evitar preparações com a amêndoa amarga, pois podem sofre mudanças químicas rápidamente, dando origem a ácido cianídrico, logo não é seguro a preparação caseira com amêndoas amargas (assim como com amêndoas de pêssego, cereja), principalmente se na mistura entrar água e não for usado imediatamente.

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
- Almendoas doces, leite de almendoas: uso dietético.
- Azeite de almendoas doces:
* Uso interno: 2 a 4 colheres ao día, como laxante.
* Uso tópico. Para tratar da secura cutánea, aplicar sobre a pele úmida.
- Agua destilada de almendoas amargas (1/1000 de CNH): 20 gotas, 1-3 vezes ao dia.


Algumas espécies do gênero:
Amydalus.

AMEIXEIRA-PRETA


Nome científico:
Prunus domestica L.

Família:
Rosaceae.

Sinônimos botânicos:
Prunus communis Huds., Prunus domestica subsp. oeconomica (Borkh.) C.K. Schneid., Prunus domestica var. damascena L. Prunus domestica var. damascena Ser., Prunus sativa subsp. domestica (L.) Rouy & Camus.

Outros nomes populares:

Constituintes químicos:
Vitaminas (A, B, C), sais minerais (ferro, calcio, magnesio, potasio, sodio), galactomananos. De los cotiledones se extrae un aceite, sucedáneo del de almendras.

Propriedades medicinais:
vitamínico, demulcente, laxante

Indicações:
resfriado, rouquidão, tosse, vermes.

Parte utilizada:
Frutos

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
- Uso alimentício (fruta fresca ou passa,suco, compotas, marmeladas).
- Xaropes.

Algumas espécies do gênero:
Prunus.

AMEIXEIRA-DA-BAIA

Nome científico:
Ximenia americana L.

Família:
Oleaceae.

Sinônimos botânicos:
Amyris arborescens P. Browne, Heymassoli inermis Aubl., Heymassoli spinosa Aubl., Pimecaria odorata Raf., Ximenia aculeata Crantz, Ximenia americana fo. inermis (Aubl.) Engl., Ximenia americana fo. inermis S. Moore, Ximenia americana var. ovata DC., Ximenia arborescens Tussac ex Walp., Ximenia fluminensis M. Roem., Ximenia inermis L., Ximenia montana Macfad., Ximenia multiflora Jacq., Ximenia oblonga Lam. ex Hemsl., Ximenia spinosa Salisb., Ximenia verrucosa M. Roem.

Outros nomes populares:
ambuy (MG), ameixa-da-baia, ameixa-da-terra, ameixa-de-espinho, ameixa-do-brasil, ameixa-do-Pará, espinheiro-de-ameixa, limão-bravo-do-brejo, sândalo-do-brasil, umbu-bravo.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
aromática, adstringente, hemorroidal, diurética, depurativa, hipocondríaca.

Indicações:
lavagem de ferida, menorragia, perturbação gástrica, fogo selvagem.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero:
Ximenia.

AMBROSIA

Nome científico:
Ambrósia tenuifolia L.

Família:
Asteraceae.

Sinônimos botânicos:
Ambrósia tenuifolia Spreng.

Outros nomes populares:
absinto-selvagem, Ambrósia- americana, artemija, Artemísia, carprineira, cravo- da- roça, cravorana, losna-selvagem; slim-leaf burr-ragweed (ing).

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
anti espasmódica, digestiva, tônica, estomática, febrífuga, calmante dos nervos, anti-helmíntica (as sementes), antileucorréica e hemostática. É sucedânea do quinina.

Indicações:
hemoptises, hemorragia nasal, erupções na pele, urticária, náuseas, indigestão, cãibras dos intestinos, infecções nos dedos, dança-de-são-guido e afecções hepáticas.

Parte utilizada:
folhas e sumidades floridas.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:
o pólen na floração pode ser alérgico para algumas pessoas causando a febre do feno.

Modo de usar:
- infusão de 15 gramas em 1 litro de água. Duas a quatro xícaras de chá por dia.

Algumas espécies do gênero:
Ambrósia

AMAPÁ-DOCE

Nome científico:
Brosimum potabile Ducke.

Família:
Moraceae.

Sinônimos botânicos:
Brosimum myristicoides Standl.

Outros nomes populares:
amapá-da-várzea, leiteira.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
reconstituinte, tônico.

Indicações:

Parte utilizada:
látex.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
em doses homeopáticas.

Algumas espécies do gênero:
Brosimum.

AMAPÁ

Nome científico:
Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist.

Família:
Apocynaceae.

Sinônimos botânicos:
Couma fasciculata (Poir.) Benoist, Hancornia amapa Huber, Macoubea fasciculata (Poir.) Lemee, Malouetia lactiflua Miers, Parahancornia amapa (Huber) Ducke, Tabernaemontana fasciculata Poir., Thyrsanthus fasciculatus (Poir.) Miers.

Outros nomes populares:
amapá-amargo.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
cicatrizante (golpes, ferida), resolutivo de doenças graves, tônico.

Indicações:
afecção pulmonar, asma, bronquite, estômago, sífilis, traumatismo, tuberculose.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero:
Parahancornia.

AMAJOUVA

Nome científico:
Aiouea brasiliensis Meissn.

Família:
Lauraceae.

Sinônimos botânicos:

Outros nomes populares:

Constituintes químicos:

Descrição : Planta da família das Lauraceae. Planta herbácea, de folhas ovais, pubescentes em ambas as faces, e flores brancas ou rosadas. Contém goma, óleo fino, amido, albumina, asparagina e matéria corante amarela.

Parte usada : Folhas

Propriedades medicinais: Possui qualidades medicinais: as raízes são emolientes e empregam-se nas irritações da membrana mucosa e as flores já foram muito usadas no combate à pleurisia pneumonia e tuberculose.cicatrizante

Indicações: Úlceras.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero:

http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/amajouva.html#.U-qvBeNdX6I

ALTÉIA

Nome científico:
Althaea officinalis L.

Família:
Malvaceae.

Sinônimos botânicos:
não encontrado.

Outros nomes populares:
malva-branca, malva- do- pântano, malvaísco, malvavisco ; altea, bismalva,

Nome em outros idiomas:
hierba cañamera, malvavisco e malbaxuri (esp); mauve blanche e guimauve (fr); altea comune (ital.); k'uei (chin); risha-i-khinni e gulkhairo (hindú); common marsh-mallow, marshmallow, mortification root, sweet weed e wymote (ing).

Constituintes químicos:
- raízes: mucilagem (5-25%) (galacturonorhamnano, arabino, glucana arabinogalactano), pectina (10%), asparagina, betaína, lecitina, fitosteróis, taninos, traços de óleo essencial;
- flores: mucilagens (5-10%), traços de óleo essencial, flavonóide;
- folhas: mucilagens (10%), amido, traços de óleo essencial.

Propriedades medicinais:
antiinflamatória, béquico, calmante, demulcente, descongestionante, emoliente, expectorante, laxante, sudorífero.

Indicações:
asma, bronquite, constipação intestinal, diarréia, dissolver muco, dor de garganta, dor de dente, enfisema, estomatite, gastrite, gripe, inflamação das mucosas da boca, inflamação do aparelho urinário (rins, bexiga, cálculos, fluxos da vagina), irritações e congestão em peles sensíveis, prisão de ventre, resfriados, ressecamento da pele pós-sol, síndrome de intestino irritável, tosse, úlcera gastroduodenal, uso tópico (queimaduras, abscessos, furúnculos, gengivite, faringite).

Parte utilizada:
folhas, flores, raízes.

Contra-indicações/cuidados:
pode reduzir a absorção de outros medicamentos que se toma ao mesmo tempo. Por outro lado pode prevenir moléstias gástricas quando se usa medicamento com elevada quantidade de taninos. Em diabéticos, o médico deverá controlar a glicemia para ajustar, as doses de insulina ou anti diabéticos orais.

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
- raiz: abscessos, cálculos, calmante, diarreias, disenterias, emoliente, expectorante, fluxos vaginais, gengivas irritadas das crianças; inflamação externa, inflamação da uretra, inflamações dos intestinos, prisão de ventre, inflamação da mucosa interna da bexiga, sudorífera eficaz;
- folhas, por infusão: enfermidades das vias respiratórias, coqueluche, caxumba, escarlatina, rubéola, afecções da boca, anti-inflamatório intestinal, abscessos;
- infusão ou decoto a 5%: dose máxima diária: 500 ml
- extrato fluido: dose máxima diária: 20 ml.
- decoção de raízes por 10 minutos, para banho: acalmar irritações;
- decoção de 10 a 20g de raízes. Três xícaras ao dia;
- decoção de 20 a 30 g de raízes em um litro de água: compressas, loção, colutório e gargarejo;
- decoção de folhas secas em pouca água. Deixar amornar. Espalhar as folhas sobre uma gaze e aplicá-la sobre infamações cutâneas;
- decoção de cinco g de raízes cortadas em pedaços, em 150 g de água, até o líquido ficar reduzido a dois terços. Adoçar com mel, coar e beber em duas vezes: laxativo brando.
- infusão de cinco g de folhas secas em uma xícara de água bem quente. Adicionar uma colher de sopa de mel, bebendo em seguida: reumatismo, febres reumáticas;
- infusão de 5g de folhas e flores secas em uma xícara grande de água fervente. Deixar esfriar e adoçar com mel. Beber três xícaras ao dia: dores reumáticas, tosse seca e nervosa;
- infusão de 50g/l de folhas e flores: compressas, colutório e gargarejos;
- maceração de 100g de raízes em um litro de água (fria) por 24 horas. Filtrar e adoçar com açúcar. Tomar uma xícara antes de dormir: conciliar o sono e problemas respiratórios;
- maceração de uma colher de chá de raiz por xícara grande de água fria: inflamações das vias respiratórias superiores, antitússico, expectorante mucilaginoso, doenças gastrintestinais;
- mastigatório: raiz descortiçada (descascada): dentição infantil;
- combinada com Symphytum officinale: problemas digestivos;
- combinada com Glycyrrhiza glabra, Marrubium vulgare ou Lobelia inflata: problemas bronquiais;
- combinada com Ulmus rubra: para uso externo.
- raiz fresca: aplicar sobre abscesso bucais e furúnculos;
- Xarope: macerar 125 g raízes em um litro de água por 24 horas. Coar e em um recipiente de vidro adicionar 1,5 kg de açúcar e colocar ferver lentamente. Quando o açúcar tiver dissolvido apagar o fogo. Após esfriar adicionar 30g de água de flor de laranjeira. Colocar em um vidro tampado por mais 24 horas. Tomar uma xícara à noite, antes de deitar: insônia;

Algumas espécies do gênero:
Althaea.

ALQUEMILA

Nome científico:
Alchemilla vulgaris L.

Família:
Rosaceae.

Sinônimos botânicos:
Alchemilla vulgarissubsp. xanthochlora (Rothm.) O. Bolos & Vigo, Alchemilla xanthochlora Rothmal, Alchemilla monticola.

Outros nomes populares:
pé-de-leão, alquemila;

Nome em outros idiomas:
pie de léon (esp); alchemile (fr); ladies mantle(ingês); alcemila (ital.); alquemila e pie de león (casteliano).

Constituintes químicos:
ácidos palmítico e esteárico, ácido salicílico, f lavonoides, fitosterol, sapon o s í d e os, taninos gálicos e elágicos.

Propriedades medicinais:
tônica, adstringente (antidiarréico, hemostático, cicatrizante-reepitelizante), bactericida; refrescante, antipirético, analgésico, diurético, cicatrizante, regulador da circulação (venotônico, vasoprotetor), antiesclerótico.

Indicações:
afecções urinárias (cistite, ureterite, uretrite, oligúria, urolitíase), anexite, aumentar a resistência capilar, conjuntivite, contusões, dermatite, diabete, diarréias, dismenorréia, dor de cabeça (por má digestão), edemas, eritema, estria, faringite, febrites, feridas, gota, gripe, hemorróidas, hidropisia abdominal, hiperazotemia, hiperuricemia, hipertensão arterial, melhorar a elasticidade das veias, metrorragias, parodontopatias, prurido, reduzir a permeabilidade capilar, resfriado, ulceração dérmica, ulceração corneana, úlcera varicosa, varizes, vulvovaginite.

Parte utilizada:
parte aérea.

Contra-indicações/cuidados:
gastrite, úlcera gastroduodenal. Os taninos podem irritar a mucosa digestiva. Para diminuir este risco associar a drogas demulcentes, como o malvaisco; Hipertensão, cardiopatia e insuficiência renal, só sob prescrição e controle médico, ante o perigo de produzir uma descompensação tensional.

Efeitos colaterais:
possível irritação de mucosas e hipotensão.

Modo de usar:
Uso interno:
- infusão por 20 minutos, 50g de folhas de alquemila em um litro de água fervente. Tomar duas ou três xícaras por dia: anexite;
- infusão de 50g de folhas de alquemila em um litro de água fervente, deixando repousar por 25 minutos. Tomar duas ou três xícaras por dia: dismenorréia;
- infusão de 60g de folhas de alquemila em um litro de água fervente por 20 minutos. Tomar três xícaras por dia: dor de cabeça (provocada por má digestão), hidropisia abdominal;
Obs.: dê preferência quando for fazer uso interno, por fazê-lo antes das refeições.
Uso externo:
- compressas, lavagens, colutórios, gargarejos, irrigações vaginais;
- infusão de 60g de folhas de alquemila em meio litro de água fervente. O líquido morno em compressas e lavagens, várias vezes ao dia. Evita inflamação causada por contusões e pancadas;
- decocção de 80g de folhas de alquemila em um litro de água, ferver por dez minutos. Empregar o líquido em compressas e lavagens: úlcera varicosa.

Algumas espécies do gênero:
Alchemilla.

ALHO

Nome científico:
Allium sativum L.

Família:
Liliáceas

Sinônimos botânicos:
Allium pekinense Prokhanov.

Outros nomes populares:
alho-comum, alho-da-horta, alho-hortense, alho-manso.

Nome em outros idiomas:
garlic e cultivated garlic (ing); ajo (esp), ail (fr), aglio e aglio comune (ital.); ail (fr); hsiao-suan (chin); lasan (hindú).

Parte usada:
Dentes (bulbilhos)

Constituintes químicos:
Ácido alfa-aminoacrílico; ácido fosfórico livre; ácido sulfúrico; ajoeno (produzido por condensação da alicina); açúcares (frutose, glucose); alil; alil-propil; aliína (que se converte em alicina); aliinase; aminoácidos (ácido glutamínico, argenina, ácido aspartico, leucina, lisina, valina); citral; desoxialiina; dissulfeto de dialila; dissulfeto de dietila; felandreno; galantamina; geraniol; heterosídeos sulfurados; insulina; inulina; linalol; minerais (manganês, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, selênio, sódio, ferro, zinco, cobre); nicotinamida; óleo essencial (muitos componentes sulfurosos, dentre eles: disolfuro de alil, trisolfuro de alil, tetrasolfuro de alil); óxido dialildissulfeto; polissulfeto de dialila; prostaglandinas A, B e F; proteínas; quercetina; sulfetos de vinil; trissulfeto de alila; vitaminas (A, B6, C, ácido fólico, pantotênico, niacina).
100 g de alho contém aproximadamente:

Água: 59 g
Calorias: 149 kcal
Lipídios: 0.5 g
Carboidratos: 33.07 g
Fibra: 2.1 g
Manganês: 1672 mg
Potássio: 401 mg
Enxofre: 70 mg
Cálcio: 181 mg
Fósforo: 153 mg
Magnésio: 25 mg
Sódio: 17 mg
Vitamina C: 31 mg
Vitamina B-6: 1235 mg
Argenina: 0,634 g
Ácido aspartico: 0,489 g
Leucina: 0,308 g
Lisina: 0,273 g
Ácido glutamínico: 0,805 g

Propriedades terapêuticas:
Expectorante, anti-gripal, febrífugo, desinfetante, antiinflamatório, antibiótico, anti-séptico, vermífugo.

Indicações terapêuticas:
Bulbos depois de transformados em chá têm ação contra vermes e parasitos, hipertensão, picada de inseto, contra ácido úrico, gripe, resfriado, tosse, rouquidão, dor de ouvido, arteriosclerose.

Informações complementares

Propriedades medicinais: Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde
amebicida, antiagregante plaquetário, antiasmática, antibiótico, antifúngica, anti-gripal, anti-hipertensiva, antiinflamatório, antimicrobiana, anti-reumática, anti-séptica, antitóxica intestinal, anti-trombóbita, antiviral, digestiva, excitante da mucosa estomacal, bactericida, bactericida intestinal, carminativa, depurativo do sangue; desinfetante, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, excitante da mucosa estomacal, expectorante, febrífugo, hepatoprotetora, hipoglicemiante, hipolipemiante (inibe a síntese de colesterol e triglicerídios), hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); odontálgica, rubefasciente enérgico, sudorífera, vasodilatadora periférica, vermífuga (solitária e ameba), picadas de inseto, antibiótico.

Indicações:
acne, afecções da pele, afecções nervosa e histérica, ácido úrico, afecções geniturinárias (cistite, ureterite, uretrite, pielonefrite, urolitíase), afecções respiratórias (abscessos pulmonares, asma, bronquite, coqueluche, defluxo, enfisema, faringite, gripe, pneumonia, resfriado, tuberculose), angina, arteriopatias, arteriosclerose, artrite, calcificação das artérias, cálculo na bexiga, calos, caspa, catarro, coadjuvante em tratamentos de diabetes, cólera, colesterol alto, dermato-micose, diabetes, diarréia, difteria, distúrbios intestinais, doenças cardíacas, dores de cabeça, dores de dente, dores de ouvido (+surdez), edemas; enfermidades do fígado, dos rins e da bexiga, enxaqueca, escorbuto, esgotamento, estimulação do sistema imunológico, falta de apetite, febre, ferimentos (prego enferrujado, espinho, madeiras, vidros e materiais plásticos), gangrena pulmonar, gota, hemoptise, hemorróidas, herpes, hidropisia, hiperglicemia, hiperlipidemias, hiperqueratose, Hiperuricemia, hipocondria, histeria, impingem, impurezas na pele, infecções bacterianas, infecções fúngicas, insônia, intoxicação nicotínica, manchas da pele, melancolia, menopausa, micose, nefrite, nervosismo, obesidade, palpitações cardíacas, paralisação do fígado e do baço, parasitose intestinal, paludismo, parodontopatias, picadas de insetos (coceira e dor), pressão alta, pressão baixa, prevenção de disenterias amebianas, prevenção de tromboembolismos, prisão de ventre, problemas circulatórios, retinopatia, reumatismo, rouquidão, sarda, sarnas, sensação de medo, sífilis, sinusite, tifo, tinha, tosse, triglicerídios altos, tumores, úlceras, varizes, vermes, verrugas.

Modo de usar:
tempero de carnes, peixes, verduras, legumes; como ingrediente de sopas, suflês, bolos salgados;
- ungüentos:
misturar a polpa do alho amassado em óleo de oliva. Este ungüento de ser aplicado sobre o local, protegendo-o com gaze: calos.
- insônia:
esmagar um dente de alho em uma xícara de leite quente. Deixar em infusão por 10 minutos e após beber.
- cataplasma:
espremer alguns dentes de alho, colocando sobre uma lã quente. Aplicar sobre a região afetada: reumatismo, tumores. Colocado ao longo da coluna espinhal e em cima do tórax de crianças, é muito útil em pneumonia; colocado em cima da região da bexiga, tem demonstrado eficácia na descarga de urina quando a retenção é devido à bexiga paralisada; Colocar sobre verrugas ou calos por 12 noites consecutivas para eliminá-los.
- decoção de alguns dentes de alho amassados em leite açucarado. Deixar ferver por um minuto. Tomar duas a três colheres ao dia: vermes;
- inflamação na garganta:um dente de alho batido, sumo de limão e uma colher de mel de abelha. Mistura-se e aplica-se na região interna da garganta;
- óleo e infusão: insônia, hipertensão, tuberculose, resfriados, tosse, bronquite, feridas infecciosas, reduz o colesterol ruim.
- maceração de um ou dois dentes de alho amassado em um copo com água. Tomar um copo três vezes ao dia: gripe, resfriado, tosse, rouquidão;
- tintura: moer uma xícara (cafezinho) de alho dentro de um recipiente contendo cinco xícara de álcool 92º GL, deixar em maceração por 10 dias, coar. Tomar 10 gotas em meio copo de água três vezes ao dia, para problemas do aparelho respiratório (gripes, etc.). Para hipertensão utilizar uma colher de chá da tintura em meio copo de água três vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manhã;
- vermífugo: comer três dentes de alho pela manhã em jejum durante sete dias ou em infusão, com leite. Tomam-se três ou quatro vezes ao dia.
- amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite de oliva morno. Dores de ouvido: pingar três gotas no ouvido e tampar com algodão. Bebido combate a prisão de ventre, estimula a secreção dos sucos gástricos e intestinais, favorecendo a digestão.
- arteriosclerose: comer na alimentação três dentes de alho crus picados, três vezes por semana, durante três meses.
- um dente de alho grande, pica-se e coloca-se no liquidificador com um copo duplo de leite desnatado. Deixar de molho 10 minutos para então bater. Após bater, deixar repousar por alguns minutos e depois colocar no copo e tomar. Fazer isso todos os dias de preferência em jejum, ou antes, de dormir. Pode-se usar em lugar do leite suco de limão.
- alho assado colocado em dente cariado detém a dor;
- alho cru: uma a quatro dentes ao dia;
- misturar partes iguais de suco de alho, óleo de amêndoas doces, glicerina. Pingado no conduto auditivo cura vários casos de surdez;
- maceração de 100 gramas de alho em 400 gramas de álcool. Tomar uma colher de média antes de dormir: problemas circulatórios;
- sarna: esfregar a parte afetada com alho triturado em azeite de oliva;
- problemas circulatórios: 10g de tintura, três vezes ao dia;
- tomar seis gotas ao dia de extrato fluído. Diurético: elimina líquidos corporais, em casos de reumatismo, hidropisia, edemas, e problemas na bexiga;
- tomar sete gotas de óleo essencial ao dia: processos infecciosos do aparelho respiratório e digestivo (estimula o fígado, a vesícula e o pâncreas);
- desinfetante de mordeduras ou picaduras de animais, insetos e afecções da pele: molhar a zona afetada com uma gaze molhada em tintura de alho (doze noites consecutivas);
Receitas especiais:
A) xarope expectorante de alho e gengibre. Faça uma mistura de 250 ml de gengibre ralado e 250 ml de alho amassado e coloque em um litro de vidro bem limpo, ocupando aproximadamente metade do espaço. Adicione 100 ml de pinga, uísque ou conhaque. Complete com mel de abelhas deixando apenas o espaço para a rolha.
. Lacre a rolha com cera, resina ou breu e guarde em um armário escuro por cerca de seis meses.
. Tomar.
B) Extrato para todos os males relacionados, especialmente para os aparelhos circulatório e respiratório e para desintoxicação. Bater no liquidificador 350g de alho descascado com 250 ml de aguardente alemã. Colocar na geladeira, em um vidro bem tampado, por 12 dias. Coar em um tecido fino, espremer bem. Colocar em um vidro escuro ou protegido contra a luz com papel alumínio e conservar na geladeira. Após mais dois dias, colocar parte em um recipiente conta-gotas de mais ou menos 50 ml (conservar também na geladeira. Ao acabar o conteúdo do conta-gotas, higienizá-lo e enchê-lo novamente, repetindo este procedimento até acabar todo o produto). Tomar em gotas três vezes ao dia, na hora do café da manhã, na hora do almoço e na hora do jantar, conforme dosagem abaixo:

DIA           Café da manhã        Almoço               Jantar
1° dia         Uma gota                Duas gotas          Três gotas
2° dia         Quatro gotas

Cinco gotas

Seis gotas

3° dia

Sete gotas

Oito gotas

Nove gotas

4° dia

Dez gotas

Onze gotas

Doze gotas

5° dia

Treze gotas

Quatorze gotas

Quinze gotas

6° dia

Dezeseis gotas

Dezesete gotas

Dezoito gotas

7° dia

Dezesete gotas

Dezeseis gotas

Quinze gotas

8° dia

Quatorze gotas

Treze gotas

Doze gotas

9° dia

Onze gotas

Dez gotas

Nove gotas

10° dia

Oito gotas

Sete gotas

Seis gotas

11° dia

Cinco gotas

Quatro gotas

Três gotas

12° dia

Dois gotas

Uma gota

Quinze gotas

13° dia em diante

Vinte e cinco gotas

Vinte e cinco gotas

Vinte e cinco gotas

Este tratamento dura aproximadamente um ano e não deve ser repetido antes de cinco anos. Não se dispondo da aguardente alemã ou pessoas com intestino solto, pode usar aguardente comum ou uísque, ficando levemente prejudicada a ação desintoxicante do intestino.

Notas gerais:
- para eliminar o odor exalado após o consumo de alho, beber o suco diluído de limão, ou então mastigar por algum tempo folhas de alface, salsa, erva doce ou café em grão torrado.
- no combate a calos e verrugas recomenda-se proteger as zonas circundantes com vaselina.

Novo Uso:
anti-cancerígeno (os compostos de enxofre e o flavonóide quercetina parecem ser os responsáveis pela prevenção do aparecimento de células cancerosas no estômago, fígado, etc.)

Contra-indicações/cuidados:
contra-indicado para lactantes (pode provocar cólicas no ventre do lactente), recém-nascidos, pessoas com pressão baixa, com problemas estomacais e de úlceras, pessoas com dermatites, com acidez de estômago, hipertiroidismo, hemorragias ativas, pré e pós-operatórios, trombocitopenia, tratamento com anticoagulantes tipo warfarina ou com hemostáticos (especialmente as formas extrativas), alguns medicamentos para controlar o nível de açúcar no sangue e alguns antiinflamatórios.
O óleo essencial puro por via oral é contra indicado para gestantes, lactantes, crianças, pacientes com hipersensibilidade.
Consulte sempre um médico, caso você esteja fazendo uso de algum medicamento.

Efeitos colaterais:
em excesso, pode causar problemas digestivos, de estômago, dores de cabeça, dores nos rins, cólicas, vômitos, diarréia, tontura; problemas de sangramento ou de coagulação sanguínea, irritação intestinal. Por via externa pode produzir dermatite de contato. O óleo essencial puro pode provocar náuseas.

Algumas espécies do gênero:
Allium.


Colaboração
Sérgio Antonio Barraca (ESALQ/USP).

ALGODÃO-BRAVO

Nome científico:
Ipomoea carnea Jacq.

Família:
Convolvulaceae.

Sinônimos botânicos:
Ipomoea carnea fo. albiflora Moldenke, Ipomoea fistulosa Mart. ex Choisy

Outros nomes populares:
algodão-de-pântano, algodoeiro-bravo, canudo-de-pito, campainha, mata-pinto, majorana, salsa-branca, salsão, mata-cobra.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
laxante.

Indicações:
erupção da pele de origem alérgica.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:
TÓXICA. É venenosa (folha e broto terminal), tóxica para o gado e caprino.

Efeitos colaterais:
folhas mastigadas têm efeito alucinógeno.

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero:
Ipomoea.

ALGODÃO

Nome científico:
Gossypium hirsutum L.

Família:
Malvaceae.

Sinônimos botânicos:
Gossypium asiaticum Raf., Gossypium barbadense var. hirsutum (L.) Hook. f. & Benth., Gossypium barbadense var. hirsutum (L.) Triana & Planch., Gossypium barbadense var. marie-galante (Watt) A. Chev., Gossypium birkinshawii Watt, Gossypium caespitosum Tod., Gossypium convexum Raf., Gossypium divaricatum Raf., Gossypium elatum Salisb., Gossypium harrissii Watt, Gossypium herbaceum var. hirsutum (L.) Mast., Gossypium herbaceum var. religiosum (L.) Hook. f., Gossypium hopi Lewton, Gossypium jamaicense Macfad., Gossypium lanceolatum Tod., Gossypium latifolium Murray, Gossypium marie-galante Watt, Gossypium mexicanum Tod., Gossypium micranthum Cav., Gossypium nervosum G. Watt, Gossypium nicaraguense Ram. Goyena, Gossypium nigrum var. punctatum (Schumach. & Thonn.) Hook. f. & Webb, Gossypium oligospermum Macfad., Gossypium pallens Raf., Gossypium palmerii G. Watt, Gossypium paniculatum Blanco, Gossypium peruvianum fo. marie-galante (Watt) Roberty, Gossypium prostratum Schumach. & Thonn., Gossypium punctatum Schumach. & Thonn., Gossypium purpurascens var. punctatum (Schumach. & Thonn.) Harland, Gossypium purpurascens var. taitense (Parl.) Roberty, Gossypium religiosum L., Gossypium schottii G. Watt, Gossypium sericatum Prokh., Gossypium siamense Tussac, Gossypium taitense Parl., Gossypium tricuspidatum var. jamaicense (Macfad.) Mauer, Gossypium tricuspidatum var. oligospermum (Macfad.) Mauer, Gossypium volubile Ram. Goyena, Hibiscus religiosus (L.) Kuntze, Xylon religiosum (L.) Moench.Gossypium sp.

Outros nomes populares:
algodoeiro, algodão-bonito.algodão-de-malta, algodão-herbáceo, amaniú, coton.algodão-do-pantanal, amaniú, muginha.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
abortiva, diurética, emenagoga, emoliente, ocitócica.
Indicações: catarro, diarréia, dismenorréia, ferida, hemorragia, inflamação, menorragia, metrorragia, queimadura, trabalho de parto, afecção ovariana, bouba, cravo, dismenorréica (regras profusas), dor ovariana intermitente, herpes, infecção uterina,.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Algumas espécies do gênero:
Gossypium.

domingo, 10 de agosto de 2014

ALHO-SILVESTRE

Nome científico:
Nothoscordum bivalve (L.) Britton

Família:
Aloeaceae.

Sinônimos botânicos:
Allium bivalve (L.) Kuntze, Allium ornithogaloides Walter, Allium striatum Jacq., Geboscon bivalve (L.), Nothoscordum sellowianum Kunth, Nothoscordum striatum (Jacq.) Kunth, Oligosma bivalve (L.) Salisb., Ornithogalum bivalve L.

Outros nomes populares:

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:

Indicações:
vermes.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Curiosidade : Os tropeiros usavam a planta para dar sabor às comidas feitas durante as viagens. E as sementes que também podem ser usadas como condimento lembram as de cebolinha.

Algumas espécies do gênero:
Nothoscordum.

ALHO_PORÓ

Nome científico:
Allium porrum L.

Família:
Liliaceae.

Sinônimos botânicos:
Allium ampeloprasum L., Allium ampeloprasum var. porrum (L.) J. Gay.

Outros nomes populares:
porró, alho fr;

Nome em outros idiomas:
leek, garden leek (ing); poireau (fr); ajo porro, puerro e pulantu (esp); dungali, kânda e pyaz (hindu); san-chiu e tsung (chin).

Constituintes químicos:
ácido esteárico, ácido linoléico, ácido palmítico, açúcares, alicina, alisulfito, celulose, enxofre, mucilagem, pectina, proteínas, sais minerais (ferro), vitaminas C, B1, E.

Propriedades medicinais:
desinfetante, detersiva, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, expectorante, laxante, nutritiva, resolutiva.

Indicações:
má digestão, mau funcionamento dos rins e intestinos, reduzir pressão alta, previnir arteriosclerose, auxiliar a dissolução de cálculos renais, pessoas enfraquecidas, previnir gripes e resfriados, ajudar expulsão de vermes; ajudar baixar a taxa de colesterol e descongestionar as vias respiratórias (em pequena escala).

Parte utilizada:
folhas, sementes, talos.

Contra-indicações/cuidados:
pessoas com úlceras gastroduodenais, gastrite e fraqueza estomacal; nutrizes pois impregna o leite e pode causar cólicas nos bebês.

Efeitos colaterais:
as sememtes podem provocar hemólise.

Modo de usar:
conservas, cozidos vegetais, suflês, sopas, sopas desidratadas, misturas condimentares em pó, prato principal com molhos especiais;
- infusão de 5 gramas em 1 copo de água fervente por 5 minutos.
- decocção de um bulbo em 250ml de água fervente por 10 minutos: diurético (evita cálculos renais).

Algumas espécies do gênero:
Allium.

ALMECEGA-CHEIROSA

Nome científico:
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

Família:
Burseraceae.

Sinônimos botânicos:
Icica heptaphylla Aubl.

Outros nomes populares:
aimescia, almácega, almecega, almecega-do-Brasil, almecega-brava, almecega-verdadeira, almecega-vermelha, almecegueiro, almecegueiro-bravo, almesca,amescla,almá-cega brava, almicar, aime, antaá-inua, arvore-do-incenso, aronaou, breu-almecega, breu-branco, breu-branco-do-campo, breu-janaricica, breu preto, cicantaa-ihua,curacal, elmi, elmi-do-Brasil, elemieira, erva-feiticeira, goma-limão, guapohy, guapoy-ici, ibiracica, ibicaraica, icaraiba, icica, icica assu, icicariba,icaríba, incenso, icenso-de-cayena,kurokai, mescla, mesclão, mirra, pau-de-breu,pau de mosquito, resina-icica, tacaá-macá, tei, tacamahaco.ubiraciqua, ubirasiqua, ulu,encens gris, gommier.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:
sonífera.

Indicações:
afecção dos olhos, diarréia, enteralgia, hérnia, inflamação, úlcera gangrenosa.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:

Distribuição geográfica:
Habita as matas de terra firme, em solo argiloso, da região Amazônica, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Ainda no Suriname, Colômbia, Venezuela e Paraguai.
O gênero Protium é representado em todas as matas do País, desde o norte até o ex-tremo sul, reunindo desde espécies arbustivas, pouco expressivas como produtoras de madeira, até as arbóreas, com algumas espécies produtoras de madeiras com expressão comercial internacional, como as de P. decandrum March. e P. sagotianum March., comuns nas Guianas e no Brasil.

Características gerais da árvore:
Árvore pequena 10 m de altura e tronco espesso 50-60 cm de diâmetro na base, casca vermelho-escura. A casca, da maioria das espécies, é rica em resina aromática que é utilizada para fins medicinais, como incenso de igreja ou ainda como material de calefação de barcos. A espécie P. heptaphyllum (BREU- BRANCO) produz a resina conhecida, no co-mércio, como Resina de Almécega, "AImam” ou "Almíscar".

Principais usos:
Acabamentos internos, móveis populares, marcenaria, construção em geral, carpintaria, caixotaria, carvão, entalhes, esquadrias, lambris, cabos de vassoura. Algumas espécies possuem seiva que pode ser utilizada como combustível.

Algumas espécies do gênero:
Protium.

ALMÍSCAR

Nome científico:
Malva moschata L.

Família:
Malvaceae.

Sinônimos botânicos:
não encontrados.

Outros nomes populares:
malva-almiscarada. musk mallow (ing), mauve musquée (fr).

Constituintes químicos:
ácido ascórbico, -caroteno, cálcio, ferro, fósforo, mucilagem, riboflavina, tiamina, malvina, malvidina.

Propriedades medicinais:
antiinflamatória, aperiente, expectorante, galactagoga.

Indicações:
inapetência, problemas estomacais e intestinais, tosse, gastrite, aumentar o leite nas lactantes, inflamações na boca, gengivas e garganta, abscessos de queimaduras.

Parte utilizada:
folhas, flores.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
na forma de enxágües, é usado para tratar e curar abscessos de pequenas queimaduras.

Algumas espécies do gênero:
Malva

ALPÍNIA

Nome científico:
Alpinia galanga (L.) Willd.

Família:
Zingiberaceae.

Sinônimos botânicos:
Alpinia calcarata Roscoe, Languas galanga (L.) Stuntz.

Outros nomes populares:
galanga, gengibre-selvagem; galangal,

Nome em outros idiomas:
greater galangal (ing), galanga (esp, fr, ital.); galanga grande (casteliano), saphed-panaki-jhad (hindu), hung-tou-k’ou (chin).

Constituintes químicos:
galangol, taninos, amido, gingeroles, galangina, cálcio, beta-careoteno, proteínas, tiamina, resina, Óleos essenciais (0,6-1%): pineno, cineol, eugenol, sesquiterpenos, metil
canferol.
Fenilalquilcetonas: gingeroles (substancias picantes).
Compostos flavónicos: galangina, alpinina.

Propriedades medicinais:
antiespasmódica, antiinflamatória, aperiente, aromático, bactericida, digestivo, estimulante, expectorante.

Indicações:
anorexia, dispepsias hiposecretoras e flutulentas, distúrbios estomacais, falta de apetite, gastrite, inflamação dos tecidos celulares, astenia, convalecencia.
Popularmente usado em: dismenorreas, prevenção de vómitos e enjoos e, mascado, contra as odontalgias.

Parte utilizada:
rizoma.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
- Infusão a 3%, uma taça media uma hora antes das refeições.
- Extracto fluido (1:1): 10 a 20 gotas, antes das refeições.
- Tintura (1:10): 20 a 40 gotas, antes das refeições.

Algumas espécies do gênero:
Alpinia.

ALQUEMILA

Nome científico:
Alchemilla vulgaris L.

Família:
Rosaceae.

Sinônimos botânicos:
Alchemilla vulgarissubsp. xanthochlora (Rothm.) O. Bolos & Vigo, Alchemilla xanthochlora Rothmal, Alchemilla monticola.

Outros nomes populares:
pé-de-leão, alquemila;

Nome em outros idiomas:
pie de léon (esp); alchemile (fr); ladies mantle(ingês); alcemila (ital.); alquemila e pie de león (casteliano).

Constituintes químicos:
ácidos palmítico e esteárico, ácido salicílico, f lavonoides, fitosterol, sapon o s í d e os, taninos gálicos e elágicos.

Propriedades medicinais:
tônica, adstringente (antidiarréico, hemostático, cicatrizante-reepitelizante), bactericida; refrescante, antipirético, analgésico, diurético, cicatrizante, regulador da circulação (venotônico, vasoprotetor), antiesclerótico.

Indicações:
afecções urinárias (cistite, ureterite, uretrite, oligúria, urolitíase), anexite, aumentar a resistência capilar, conjuntivite, contusões, dermatite, diabete, diarréias, dismenorréia, dor de cabeça (por má digestão), edemas, eritema, estria, faringite, febrites, feridas, gota, gripe, hemorróidas, hidropisia abdominal, hiperazotemia, hiperuricemia, hipertensão arterial, melhorar a elasticidade das veias, metrorragias, parodontopatias, prurido, reduzir a permeabilidade capilar, resfriado, ulceração dérmica, ulceração corneana, úlcera varicosa, varizes, vulvovaginite.

Parte utilizada:
parte aérea.

Contra-indicações/cuidados:
gastrite, úlcera gastroduodenal. Os taninos podem irritar a mucosa digestiva. Para diminuir este risco associar a drogas demulcentes, como o malvaisco; Hipertensão, cardiopatia e insuficiência renal, só sob prescrição e controle médico, ante o perigo de produzir uma descompensação tensional.

Efeitos colaterais:
possível irritação de mucosas e hipotensão.

Modo de usar:
Uso interno:
- infusão por 20 minutos, 50g de folhas de alquemila em um litro de água fervente. Tomar duas ou três xícaras por dia: anexite;
- infusão de 50g de folhas de alquemila em um litro de água fervente, deixando repousar por 25 minutos. Tomar duas ou três xícaras por dia: dismenorréia;
- infusão de 60g de folhas de alquemila em um litro de água fervente por 20 minutos. Tomar três xícaras por dia: dor de cabeça (provocada por má digestão), hidropisia abdominal;
Obs.: dê preferência quando for fazer uso interno, por fazê-lo antes das refeições.
Uso externo:
- compressas, lavagens, colutórios, gargarejos, irrigações vaginais;
- infusão de 60g de folhas de alquemila em meio litro de água fervente. O líquido morno em compressas e lavagens, várias vezes ao dia. Evita inflamação causada por contusões e pancadas;
- decocção de 80g de folhas de alquemila em um litro de água, ferver por dez minutos. Empregar o líquido em compressas e lavagens: úlcera varicosa.

Algumas espécies do gênero:
Alchemilla.

ALQUEQUENJE

Nome científico:
Physalis alkekengi L.

Família:
Solanáceas.

Sinônimos botânicos:
Não encontrados.

Sub-espécies:
Physalis alkekengi var. alkekengi, Physalis alkekengi var. anthoxantha H. Lév., Physalis alkekengi var. francheti (Mast.) Makino, Physalis alkekengi var. glabripes (Pojark.) Grubov, Physalis alkekengi var. orientalis Pamp.

Outros nomes populares:
erva-noiva, cereja - de - judeu, cereja-de-inverno, groselheira- do -cabo, erva-pedra, erva- das -serpentes, maçã -do- amor.

Constituintes químicos:
Fisialinas (princípios amargos de natureza esteroídica); fisialeno (carotenoide); ácido cítrico; traços de vitamina C.

Propriedades medicinais:
depurativo, diurético, laxante suave, refrescante.

Indicações:
atonia intestinal, bexiga, febre, fígado, gota, intestinos.
Estados em que se requeiram um aumento das diureses: afecções geniturinárias (cistites, ureterites, uretrites, pielonefrite, urolitíase), hiperuricemia, gota, hipertensão arterial, edemas, sobrepeso acompanhado de retenção de líquidos. .

Parte utilizada:
frutos maduros

Contra-indicações/cuidados:
No prescrever extratos alcoólicos a menores de dois anos nem a pacientes em processo de reabilitação etílica.

Efeitos colaterais:
O uso de diuréticos em presencia de hipertensão ou cardiopatias, só deve ser feito por prescrição e controle médico, dada a possibilidade de aparecimento de uma descompensação da pressão arterial, á eliminação de potássio é considerável.
Ter em conta o conteúdo alcoólico do extrato fluido, da tintura e do xarope.

Modo de usar:
- Decoção: 50 g por litro. Ferver 5 minutos, infundir durante deis. Beber durante o dia.
- Polvo: uma g, una a três vezes ao dia.
- Extrato fluido (1:5): 30-50 gotas, dos o três vezes al dia.
- Tintura (1:5): 50-100 gotas, una a três vezes al dia.
- Xarope (10% de extrato): Uma colher de sopa, três vezes ao dia, após as refeições.

Algumas espécies do gênero:
Physalis

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

ALFACE

Nome científico:
Lactuca sativa L.

Família:
Asteraceae.

Sinônimos botânicos:
Lactuca scariola var. sativa Moris

Nomes em outros idiomas:
grüner Salat (alem.), lechuga (esp), laitue (fr), lettuce (ing), lattuga coltivata (ital.), leituga (português de Portugal).

Constituintes químicos:
óleo essencial, albumina, vitaminas A e C, cálcio, fósforo e ferro.

Propriedades medicinais:
antiácida, anti-reumática, calmante do estômago e do sistema nervoso, diurética, eupéptica, laxante (leve), rejuvenescedora, sonífero.
Lactucário (leite da alface, mais abundante quando penduada): lactucina, mannita, asparagina, albumina, resina, cera, sais minerais.

Indicações:
agitação, conjuntivite, espermatorréia, hipocondria, insônia, iquerícia, nevralgia intestinal, nervos, palpitação do coração, priapismo, reumatismo, tosse, tensão nervosa, vertigem, nevralgia intestinal.

Parte utilizada:
folhas, talos, raiz, leite extraído da planta florescente.

Contra-indicações/cuidados:
não encontrados na literatura consultada.

Efeitos colaterais:
não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- suco cru e o chá das folhas, talos e raizes, em descanso noturno: sonífero, calmante do estômago e do sistema nervoso, béquico e iquerícia;
- sumo da alface: em loções e cremes: rejuvenescer e acalmar a pele, aliviar queimaduras de sol na pele;
- lactucário (leite): propriedades hipnóticas, icterícia;
- cataplasma: ferver algumas folhas de alface em pouca água, por cinco minutos. Deixar amornar e untar as folhas com azeite de oliva, estendendo-as sobre uma gaze. Aplicar sobre a região atingida, para evitar inflamações: contusões, inchaços, pele irritada e avermelhada;
- decocção: cozinhar 60g de folhas de alface em meio litro de água. Filtrar o líquido, quando morno. Tomar três cálices ao dia: laxativo branco, insônia;
- infusão das folhas: tranquilizante, tosse, afecções da pele, emoliente, antireumático, sonífero, nevralgias intestinais, irritações do intestino, digestivo, laxativo suave, vertigens;
Uso externo: - suco das folhas, em contusões e amaciante da pele;

Algumas espécies do gênero:
Lactuca.