ORÁCULOS E TERAPIAS

terça-feira, 12 de agosto de 2014

AMIEIRO

Nome científico:
Alnus glutinosa (L.) Gaertn.

Família:
Betulaceae.

Sinônimos botânicos:
Alnus alnus (L.) Britt., Alnus rotundifolia, Alnus vulgaris Hill, Betula alnus.

Nomes em outros idiomas:
amieiro erle (alem.), aliso, alno e humero (esp), aune (fr), alder-tree, black alder, common alder, english alder, european alder e owler (ing), alno (ital.).

Constituintes químicos:
taninos (20%), ácidos graxos (palmítico, esteárico), glucosídeos flavônicos tipo hiperosídeo, emodina (corante), flobafenos, taraxerol, taraxerona, lupeol, fitoesteróides: beta-sitosterol.

Propriedades medicinais:
adstringente (antidiarréico, hemostático local), analgésico local, antipirético, catártica, colerético, descongestionante, emética, febrífuga, hemostática, mucilaginosa, tônico amargo.

Indicações:
chagas, contrações musculares, diarréia, disfunção hepatobiliar, estomatite, febre, ferida, garganta (faringite, tonsilite), hemorróida, leucorréia, inflamações osteoarticulares, mialgias, parodontopatia, úlceras cutâneas, vulvovaginite.

Parte utilizada:
casca do tronco e dos ramos, folhas, raiz.

Contra-indicações/cuidados:
obstrução das vias biliares, gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome de intestino irritável, colite ulcerosa, hepatopatia, epilepsia, doença de Parkinson e outras doenças neurológicas, tratamentos com alcalóides ou sais de ferro (que são neutralizados pelos taninos). Levar em conta também o teor alcoólico da fórmula (extrato, tintura) no caso de grávidas, lactantes e crianças menores de 2 anos.

Efeitos colaterais:
Os taninos podem causar irritação da mucosa gástrica.

Modo de usar:
Como emético usar a casca fresca, pois ela provoca vômito. Para todos os outros fins usar a casca seca.
Uso externo: estomatite, parodontopatia, faringite, vulvovaginite, feridas, ulcerações cutâneas, inflamações osteoarticulares, mialgias, contrações musculares;
- casca pulverizada e folhas: tônica;
- decocção da raiz: gargarejo para inflamações na boca, garganta dolorida, faringite;
- decocção da casca em vinagre para lavagem externa: piolho, problemas de pele (sarna, crostas), reumatismo, inflamações, queimaduras, pés doloridos, hidropisia, cobreiro, impetigo, prurite; cataplasma para inchações de todos os tipos que incluem glândulas aumentadas, escrófula, limpar dentes, firmar gengivas;
- decocção de uma colher de sopa de casca ou folhas em 200ml de água. Para uso interno, beber até 400 ml por dia, dividido em várias doses pequenas;
- decocção para Uso interno: 20 g de casca e folhas por litro de água, ferver 5 minutos e tomar 100 ml 2 a 3 vezes por dia;
- decocção para Uso externo: 20 g de casca por litro de água, fervir 5 minutos e aplicar em forma de compressas, lavagens, colutórios, gargarejos;
- decocção de 30g de casca em um litro de água. Ferver por 10 minutos. Para lavagem de hemorróidas, feridas, chagas e úlceras. Depois de morno, filtrar e realizar lavagens freqüentes, a fim de eliminar as inflamações e as dores conseqüentes;
- decocção para gargarejos de 20g de casca em meio litro de água. Deixar amornar, coá-lo e adoçá-lo com mel, utilizando-o para fazer gargarejos: garganta (faringite, tosse);
- infusão de uma colher de sopa de folhas esmagadas para 250ml água fervente. Deixe esfriar 1/2 hora;
- infusão para irrigações de 50g de casca de amieiro a um litro de água fervente, deixando até ficar morno. Filtrá-lo e empregá-lo para fazer irrigação vaginal. Repetir a operação duas vezes ao dia: leucorréia;
- tintura: a dose é de 1/2 a 1 colher de sopa ao dia;
- pó: dose é de 0,5 a 0,7g ao dia;
- as folhas podem ser usadas escaldadas, aplicando-as sobre as articulações afetadas: analgésico local;
- os ramos com folhas podem ser usados como mosquicida.

Algumas espécies do gênero:
Alnus.

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